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Cirurgia de amígdalas pelo SUS: quando é necessária e como conseguir?

Descubra, aqui, como conseguir a cirurgia de amígdalas pelo SUS e saiba quando o procedimento é necessário

A cirurgia de amígdalas, também chamada de amigdalectomia, é um procedimento coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), se houver indicação médica.

Aqui, informamos quando o procedimento é necessário e como conseguir a cirurgia de amígdalas pelo SUS. Continue a leitura e descubra!

Para que servem as amígdalas?

Cirurgia de amígdalas pelo SUS: quando é necessária e como conseguir?

Há quem pense que as amígdalas são inúteis, mas não são. Elas ficam no fundo da boca, próximas à garganta, e são massas de tecido linfoide que fazem parte do sistema de defesa do corpo.

Quando elas entram em contato com algum microrganismo agressor, como um vírus e bactérias durante a respiração, as amígdalas emitem um alertam para que o organismo comece a produzir anticorpos para combater esses invasores.

Ainda que tenham uma função importante, a remoção das amígdalas não interfere muito no sistema imunológico, bem como não traz malefícios para a saúde.

Quando a cirurgia de amígdalas é indicada?

O procedimento é indicado em casos específicos, como o de infecções frequentes nesse tecido. A seguir, apresentamos quando a cirurgia costuma ser recomendada:

  • Amidalites de repetição, ou seja, quando ocorrem sete ou mais episódios durante um ano, cinco ou mais em dois anos consecutivos, três ou mais episódios por ano em três anos consecutivos;
  • Formação de bolsas de pus próximas a amígdalas, quadro que também é chamado de abscesso periamigdaliano;
  • Aumento do volume das amígdalas;
  • Suspeita de tumores ou nódulos nas amígdalas;
  • Amigdalite crônica;
  • Mau hálito;
  • Caso crônico de Streptococcus pyogenes;
  • Prevenção de febre reumática;
  • Histórico de glomerulonefrite.

Outro ponto importante é que a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia diz que não há evidências de que as amígdalas sejam importantes depois dos três anos de idade. Por isso, a maioria dos especialistas recomendam que o procedimento seja feito a partir dos quatro anos.

De maneira geral, não se recomenda a cirurgia por bebês e crianças com menos de três anos, pois nesse período o sistema imunológico está em formação. Portanto, é importante manter essa estrutura nessa fase.

Como é feita a cirurgia de amígdalas?

O paciente recebe anestesia e o médico otorrinolaringologista retira as amígdalas pela boca, não sendo necessário realizar cortes externos no pescoço. A retirada é por uma incisão pequena na borda anterior da amígdala, que é descolada de seu plano e removida. Em alguns casos, também há a retirada das adenoides, que são popularmente chamadas de carne esponjosa.

Após a retirada, o médico faz o estancamento do sangue e pontos, que caem naturalmente depois de uma semana, sem precisar de retirada em consultório.

Não há necessidade de um período longo internação, tanto que o paciente recebe alta do hospital de 8 a 12 horas depois da cirurgia. O pós-operatório demanda cuidados específicos com a alimentação, repouso e higienização bucal.

Cirurgia de amígdalas pelo SUS: é possível fazer?

Uma das principais dúvidas de pacientes é se é possível fazer a cirurgia de amígdalas pelo SUS gratuitamente. Sim, trata-se de um procedimento coberto pelo Sistema Único de Saúde, desde que haja uma real necessidade do procedimento.

Como conseguir cirurgia de amígdalas pelo SUS?

Para realizar o procedimento pelo SUS é preciso seguir diferentes etapas. Abaixo, indicamos quais são e como funcionam:

Cartão SUS

Fazer o cartão SUS é seu primeiro passo para conseguir agendar consultas e procedimentos. Para isso, dirija-se à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e apresente o RG, CPF e comprovante de residência.

Se quiser agilizar esse processo, basta fazer um pré-cadastro online e depois comparecer ao posto de saúde para validar as informações, bem como para receber o cartão físico.

Consulta com clínico geral

A consulta com o clínico geral é essencial, pois é esse profissional que encaminha o paciente para o especialista, ou seja, o otorrinolaringologista.

O clínico geral analisa o caso e, se for necessário, prescreve medicamentos para tratar eventuais crises. Então, faz o encaminhamento para o médico especialista.

Consulta com o otorrinolaringologista

A consulta com o otorrinolaringologista é fundamental para análise do caso por um especialista. Se ele identificar a necessidade de cirurgia, encaminhará o paciente para realizar o procedimento.

No caso de indicação cirúrgica, o paciente entra em uma fila de espera, que pode demorar meses ou anos. Durante todo o tempo que antecede a cirurgia, o paciente recebe acompanhamento do médico responsável pelo caso.

Flavio Carvalho
Gestor de Projetos e Pessoas da WebGo Content. Especialista em SEO e novos Projetos. Formado em Relações Públicas (PUC/PR) e experiência de mais de 10 anos no Marketing Digital.

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